John Gibson Paton O Missionário dos Indios Canibais:

Hoje vamos falar de um homem de fé e coragem, você teria coragem de ir passear em meio de indios Canibais ?

e a coragem de ir evangelizar indios canibais? este homem de fé teve e foi confira agora um pouco da vida e morte do John Gibson Paton o Missionário dos Indios Canibais :

John Gibson Paton

John Gibson Paton foi um missionário presbiteriano nascido na Escócia em 24 de maio de 1824, em uma família profundamente religiosa. Desde cedo, foi grandemente influenciado pela piedade de seu pai, um tecelão que era conhecido por seu fervor espiritual e sua vida de oração. John cresceu em um lar onde a leitura bíblica e as devoções eram parte integrante do cotidiano, o que moldou seu caráter e despertou sua vocação missionária.

Ele estudou teologia e medicina na Universidade de Glasgow, uma preparação que combinava o desejo de cuidar tanto da alma quanto do corpo. Durante esse período, Paton também trabalhou em missões urbanas, servindo por 10 anos (1847-1857) como missionário nos subúrbios de Glasgow, onde se destacou pelo zelo em pregar o Evangelho.

Em 1858, após ser ordenado ao ministério, Paton se casou com Mary Ann Robson. No mesmo mês, o casal partiu para as Ilhas do Pacífico Sul, onde se estabeleceram na ilha de Tanna, em Vanuatu. Tanna era habitada por nativos canibais, o que tornava a missão extremamente perigosa. Em 1859, sua esposa faleceu devido a complicações no parto, e um mês depois, o filho recém-nascido também morreu. Esse período de luto profundo não abalou a fé de Paton, que permaneceu dedicado à missão, apesar das constantes ameaças à sua vida.

Ataque de Nativos John Gibson Paton

Em 1862, durante um ataque dos nativos, ele foi resgatado por um navio que o levou para Aneityum, outra ilha do arquipélago. De lá, ele viajou para a Austrália, Nova Zelândia e depois para a Escócia, onde trabalhou intensamente para angariar recursos e promover a causa missionária nas Ilhas do Pacífico Sul. Ele foi capaz de reunir fundos para a construção de um navio a vapor, crucial para o trabalho missionário, e conseguiu recrutar sete novos missionários para servir na região.

Na Escócia, Paton também se casou novamente, desta vez com Margaret (Maggie) Whitecross. Em 1866, o casal retornou às Ilhas do Pacífico, desta vez estabelecendo-se na ilha de Aniwa, próxima de Tanna. Lá, construíram uma casa, duas cabanas para crianças órfãs, e uma igreja. Maggie dedicou-se ao ensino das mulheres e meninas da ilha, ajudando-as a aprender a ler, escrever e desenvolver habilidades como costura e confecção de chapéus.

As conversões começaram a ocorrer em Aniwa, e em 1869, Paton celebrou a primeira ceia do Senhor na ilha. Ele aprendeu a língua local e a reduziu à escrita, eventualmente traduzindo o Novo Testamento, que foi impresso em 1899. Após anos de perseverança, todos os habitantes da ilha de Aniwa professaram o Cristianismo, um testemunho da dedicação e fé de John e Maggie.

John Paton também se destacou por sua habilidade em angariar apoio para o trabalho missionário. Ele visitou a Austrália, onde foi eleito moderador da Igreja Presbiteriana, e também fez viagens à Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá.

Paton teve dez filhos com Maggie, seis dos quais nasceram em Aniwa, mas infelizmente quatro morreram ainda na infância. Seu terceiro filho, Francis Paton, seguiu os passos do pai e tornou-se missionário nas mesmas ilhas entre 1896 e 1902.

John Paton continuou seu ministério até o final de sua vida, deixando um legado duradouro. Sua esposa Maggie faleceu em 1905, e John em 1907. Ambos estão enterrados em Victoria, Austrália. O Seminário Presbiteriano de Vitória, na Austrália, homenageia seu nome, tendo uma de suas classes de teologia conhecida como classe John Paton, em reconhecimento à sua contribuição inestimável para o trabalho missionário.

Frases de JOHN GILBSON PATON

Aqui estão algumas citações inspiradoras de John Gibson Paton:

  1. “Missionários, como o evangelho que eles pregam, são a luz do mundo. Mas, como a luz do sol, eles só podem iluminar um pedaço da terra de cada vez.”
  2. “Eu tive mais medo de viver uma vida medíocre do que de enfrentar a morte.”
  3. “O medo dos homens é um dos maiores obstáculos para a evangelização. Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
  4. “A morte não pode ser o fim de uma vida dedicada ao serviço de Deus e aos interesses do próximo. Ela é apenas uma transição para um serviço mais elevado.”
  5. “Não podemos levar o evangelho às pessoas a menos que primeiro estejamos dispostos a ir até elas e estar em contato com elas.”
  6. “Não devemos nos preocupar tanto com as dificuldades que enfrentamos na evangelização, mas com a fidelidade que temos para com Deus.”
  7. “O amor de Cristo pelos perdidos deve ser a nossa motivação para a evangelização. Seu amor é a única força que pode transformar o coração humano.”
  8. “A evangelização não é apenas sobre levar as pessoas a uma nova religião, mas sobre mostrar-lhes uma nova vida em Cristo.”
  9. “A obra missionária não é fácil, mas é a mais importante que alguém pode fazer. Ela requer paciência, coragem e confiança em Deus.”

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