O Que É Ser Santo? Representante do Reino

A busca pela santidade é, sem dúvida, um chamado que transforma vidas e nos aproxima do caráter divino. Em primeiro lugar, é importante entender que ser santo significa ser perfeito, sem defeito algum, completamente justo, puro e totalmente separado do pecado – características que pertencem exclusivamente a Deus (Sl 99.9, 1Jo 1.5). Assim, neste artigo, exploraremos, de forma prática e inspiradora, como a Bíblia define a santidade e, consequentemente, como podemos vivenciar essa realidade em nossas vidas diárias.

O Significado de Santidade na Bíblia

Inicialmente, é fundamental perceber que ser santo não se resume a uma aparência externa de pureza ou a um conjunto de boas ações. Além disso, a verdadeira santidade é um estado de ser que reflete a perfeição moral de Deus (Sl 145.17, Mt 5.48, 2Sm 22.31). Por exemplo, mesmo os anjos, ao adorar a Deus, proclamam com fervor: “SANTO” (Is 6.3, Ap 4.8).

Santo: Um Atributo Exclusivo de Deus

Primeiramente, devemos destacar que:

Perfeição e Pureza: Deus é moralmente puro e perfeito, o que torna esse padrão inatingível para os seres humanos por seus próprios méritos.
A Adoração dos Anjos: Dessa forma, a constante exaltação de Deus como “Santo” pelos anjos reforça que a verdadeira santidade é um atributo divino, inacessível sem a intervenção de Jesus Cristo.

Por Que a Bíblia Chama Pessoas Comuns de Santos?

Em seguida, é interessante notar que, ao contrário do que muitos podem pensar, a condição de santo não se aplica somente aos grandes apóstolos ou às figuras famosas da Bíblia. Na verdade, a Palavra de Deus reserva essa designação para todos aqueles que creem em Jesus Cristo (Cl 1.2, Ef 1.1, 1Pe 1.16). Dessa maneira:

Santidade para Todos: Tanto homens quanto mulheres comuns, que depositam sua fé em Jesus, são chamados de santos, uma vez que sua nova vida é marcada pela separação do pecado e pela purificação interior.
Exemplo de Transformação: Assim, através de Jesus Cristo, somos transformados e capacitados a viver em santidade. Ou seja, essa transformação não ocorre por mérito próprio, mas sim pela graça divina (Jo 6.69, 2Co 5.21).

Como Alcançar a Santidade: O Papel Transformador de Jesus Cristo

Contudo, é imprescindível reconhecer que nenhuma obra humana, por mais piedosa que seja, pode alcançar o padrão de santidade exigido por Deus (Rm 3.10-12). Portanto, a resposta para essa aparente contradição é revelada na pessoa de Jesus Cristo.

A Transformação Pela Fé em Cristo

Para começar, ao receber Jesus Cristo, somos transformados em uma nova criatura, purificada e separada do pecado (2Co 5.17, Jo 3.3, Jo 1.12-13). Em adição, quando cremos, Cristo passa a habitar em nós (1Jo 4.13, Jo 14.23), o que nos torna verdadeiros santos (Ap 14.12). Assim, fica evidente que:

Graça e Redenção: A santidade não é fruto de esforços próprios, mas sim da ação transformadora de Jesus em nossas vidas (Ef 2.8-9, 1Jo 2.12).

Santo e Pecado: Compreendendo a Luta Interior

Ademais, viver em santidade não significa negar a existência de uma natureza pecaminosa. Pelo contrário, é reconhecer essa fraqueza e, consequentemente, lutar diariamente contra o pecado (1Jo 1.8, Rm 7.18). Dessa forma, andar em santidade se torna uma jornada de autoconhecimento e superação.

Andar em Santidade: Uma Jornada de Autoconhecimento

Em primeiro lugar, devemos entender que:

A Batalha Contra o Pecado: Andar em santidade implica resistir às tentações, tais como inveja, orgulho, ganância e outras formas de imoralidade, especialmente na área sexual (Gl 5.19-21, Ef 5.5).
Renovação da Mente: Além disso, é fundamental renovar nossos pensamentos por meio da Palavra de Deus, para que nossas ações estejam em total conformidade com a vontade divina (Rm 12.2, Cl 3.2).

Santidade: Muito Além da Aparência Externa

De igual modo, é necessário separar a verdadeira santidade daquilo que apenas aparenta ser. Em contraste com a ostentação externa – como as roupas, músicas ou hábitos superficiais – a santidade ensinada pela Bíblia é algo que deve ser vivido interiormente e em intimidade com Deus (Mt 6.1, Rm 14.22, Ef 5.8-10). Portanto:

Interioridade da Santidade: O que realmente importa são nossos pensamentos, intenções e motivações, que somente Deus pode avaliar (Lc 16.15, 1Co 13.12).
A Luta Diária: Mesmo diante das tentações e dos deslizes, devemos buscar incessantemente a orientação do Espírito Santo (Jo 14.26, 1Jo 2.27).

O Fruto do Espírito: Reflexo de uma Vida Santa

Além disso, desenvolver o fruto do Espírito – que inclui amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio – é uma parte essencial do processo de santificação (Gl 5.22-23). Consequentemente:

Visibilidade da Transformação: Quando o Espírito Santo atua em nós, os frutos de uma vida santa tornam-se visíveis não apenas para nós, mas também para toda a comunidade (Mt 7.17-20, 2Co 8.21).
Trabalho Interior: Em suma, a verdadeira mudança acontece no íntimo, mesmo que nem sempre seja evidente aos olhos do mundo (Gl 6.4, Hb 4.13).

Conclusão: A Jornada Contínua para a Santidade

Finalmente, é importante ressaltar que a santidade é um processo contínuo e gradual, operado pela graça de Deus e pelo poder do Espírito Santo (2Ts 2.13, 1Pe 1.2). Mesmo que nossos esforços sejam limitados, Deus nos chama a lutar contra o pecado e a buscar uma vida que reflita Sua pureza e justiça.

Em síntese:

Viver em Santidade: Devemos renovar nossa mente com a Palavra de Deus e permitir que Jesus Cristo governe nossos pensamentos e ações (2Co 10.5, Fp 2.13).
O Desafio e a Promessa: Apesar das dificuldades, a promessa é inequívoca: sem santidade, ninguém verá a Deus (Hb 12.14, 1Jo 3.1-3). Assim, persistir nessa caminhada é essencial para uma fé autêntica e transformadora.

Portanto, a santidade representa o convite diário de Deus para vivermos conforme Seu caráter divino, afastando-nos do pecado e abraçando a verdadeira liberdade em Cristo. Que este devocional inspire você a buscar, com fervor, uma vida repleta da presença transformadora de Deus.